Monday, September 10, 2007

ANDANDO NO CAMINHO DA FÉ E SENDO ABENÇOADO.



Por

Rev. João d'Eça

(Esboço da Mensagem pregada no dia 09/09/07)

ANDANDO NO CAMINHO DA FÉ E SENDO ABENÇOADO

Gen. 24: 12-14 e 24-27

Introdução:

- Nenhuma pessoa alcançará as bênçãos do Senhor, se não se dispor a buscar em Deus.

- Abraão, obedecendo à ordem de Deus, de que o seu filho deveria casar-se com uma crente, enviou um empregado seu com a tarefa de encontrar esposa para o seu filho Isaque entre as crentes de sua família, que estava em outra terra.

- Abraão depositou absoluta confiança na Palavra de Deus em todas as coisas da sua vida.

- O empregado de Abraão demonstra um exemplo de fé e dignidade, que com certeza havia visto na vida de seu patrão. Ele recorre à Deus em oração (12-14), para que o Senhor dirija os seus passos no caminho certo que o levará à futura esposa do filho do seu senhor.

- O empregado de Abrão não tenta resolver as dificuldades que surgem com as suas próprias forças, nem depende da sorte, não ele confia em Deus. Com paciência, crê sem sombra de dúvida, que Deus lhe guiará na tarefa que tem de cumprir.

Destaque:
- Depois de ter certeza de que Deus lhe mostrara o caminho certo, encontra a moça, lhe dá os presentes que Abraão, seu senhor havia mandado, como pedido de noivado.
Os presentes:

- O servo de Abraão lhes deu os seguintes presentes:

Um “PENDENTE” de ouro puro de 6 gramas. (Pendente era uma espécie de argola para pendurar no nariz). Deu-lhe mais duas pulseiras de ouro com 120 gramas. Em valores de hoje, o presente foi de + ou – R$ 5.700,00 (Cinco mil e setecentos Reais).

Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?

1 – OBTEREMOS A ORIENTAÇÃO DIVINA.
Estar no caminho ordenado por Deus é sempre a melhor escolha;
O caminho do dever cumprido (Agradável sensação);
O Caminho da boa consciência (Que paz, que tranqüilidade)
O caminho onde o Senhor nos conduz passo a passo.

Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?

2 – NOSSAS ORAÇÕES SERÃO RESPONDIDAS (12-14).
Deus tem respondido as suas orações irmãos? Seu coração está totalmente voltado ao Senhor?
Se correspondermos aos princípios da Palavra de Deus, Ele a seu tempo, nos responderá as orações.
É preciso crer no valor da oração. É preciso crer que Deus responderá as nossas orações, quando a ele pedirmos orientação no caminho.
Você vê a mão de Deus na sua vida diária?

Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?
3 – RECEBEREMOS A ORIENTAÇÃO DE DEUS, DE CONSCIÊNCIA TRANQUILA(26).
Com plena segurança, não há dúvida quando se crer.
Mesmo que Satanás queira nos desviar do caminho, com:
- Dúvidas
- Problemas de família
- Falta de dinheiro
- Falta de Saúde
- Falta de amigos
Mesmo que as nossas forças estejam se esvaindo.
Assim como o servo de Abraão, vamos também declarar: “O Senhor me guiou” (27).


Conclusão:
- Quando a nossa confiança no Senhor é firme e a nossa fé não vacila, nós poderemos caminhar seguros, sabedores de que Deus, nosso Pai, nos fará bem sucedidos no nosso caminho.
- Obteremos como resultado final o agir de Deus em nosso favor, sem dúvida de que o Senhor tem o melhor pra nós.

Monday, September 03, 2007

O ENCONTRO DA MORTE COM A VIDA





Por

Rev. João d'Eça






Sermão pregado no domingo dia 02 de Setembro de 2007 na Igreja Presbiteriana Monte Moriah, pelo Rev. João d'Eça, com base no texto de Lucas 7: 11-17.


TEMA: O ENCONTRO DA MORTE COM A VIDA.

Introdução:

NAIM= No hebraico, “Deleite”, “Beleza”.

-Geografia:
Aos pés do monte Tabor, a um dia de viagem de Cafarnaum, à 10 Km de Nazaré e a 5 Km da cidade de Solem, o lugar onde morou a sunamita, quando Elizeu, lhe ressuscitou o filho.

Contexto de muitas curas:
- A cura de um homem com a mão ressequida, num sábado;
- A cura de muitos enfermos;
- A cura do servo de um Centurião;

Eventos paralelos:
- Além dos doze, uma multidão segue a Jesus.
- Uma multidão segue o cortejo fúnebre.
1 – O ENCONTRO ENTRE O CORTEJO DA MORTE E O DA VIDA
Contrastes:
- Jesus vai entrando na cidade, leva consigo a vida, o poder de transformar vidas, a escuridão em luz, as trevas em brilho, a vida marginalizada em exemplo de dignidade. Todo o seu ser transmite virtude, ânimo e fé.

- Em direção contrária, saindo da cidade, vem o cortejo da morte. Sombria, triste, cheio de lágrimas e de dor. O filho de uma viúva. Já abatida pela morte do marido, agora a dor mais cortante ainda de perder o único filho. A mulher caminha vagorosamente, chorosa, triste, lamenta e sente um medo cortante. Como iria sobreviver agora? Perdeu o marido sustendor. Agora perde o arrimo de família. Estará ela condenada ao abandono e ao desespero? A morte de um jovem, seja em que circunstâncias ocorrerem, é a negação da ordem natural das coisas, ou seja, os filhos levarão seus pais à sepultura, e não ao contrário.

2 – O ENCONTRO DA MORTE COM O SENHOR DA VIDA.
A Reação de Jesus:
- Não era o primeiro cortejo fúnebre que Jesus via.
- Aquele porém tinha algo de especial. Jesus olha aquela mulher, a dor nos seus olhos, a sinceridade dos seus sentimentos. Jesus olha pra ela e lembra-se do povo de Israel, da sua tristeza espiritual. Olha pra nós e diz como disse diante de Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis eu reunir os seus filhos , como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas, e vós não o quisestes!"(Mt 23.37)
- Jesus emocionou-se ao ver o cortejo da morte que saindo da cidade, caminhava em direção ao sepulcro ali perto.
- Muita gente ainda está assim: sem esperança, sem presente, sem futuro, a não ser que alguém faça alguma coisa.
- Jesus fez, Jesus interveio, ressuscitou o rapaz e devolveu-lhe à sua mãe. Ele não exigiu nada da mulher, somente agiu.

3 - O MILAGRE: O PODER SOBERANO SOBRE A VIDA E A MORTE.

- Jesus faz então uma declaração de vida, até então, jamais ouvida em Naim: “Jovem eu te mando, levanta-te”. Talvez você esteja assim, morto espiritualmente, mas Jesus lhe diz – Eu te mando filho meu, levanta-te da morte e viva. Viva a vida abundante, viva a vida plena.
- Olhos que choravam agora brilham, lábios que tremiam de tristeza, agora sorriem de indizível alegria, a dor do desespero, agora transforma-se em esperança, o medo transforma-se em coragem, e a morte é transformada em vida.

Paralelo com o Antigo testamento:
- Tanto Elias no AT como Jesus no Evangelho, realizaram a obra de Deus, realizaram um ato profético. A viúva de Serepta, em face do fato ocorrido, vê em Elias, um homem de Deus, por cuja boca o Senhor fala (I Rs. 17: 24). A multidão de Naim, reconhece em Jesus um grande profeta, por meio de quem, Deus visitou o seu povo (Lc 7: 16).


Conclusão:
- Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Deus encarnado, o enviado dos céus para dar liberdade à alma cativa, aos cansados e oprimidos do diabo. Sua missão é fazer com que a misericórdia divina beneficie tida a humanidade.
- A presença de Cristo entre nós, foi a maneira mais plena pela qual Deus, pode manifestar o seu amor e visitar a humanidade.
- A ressurreição do menino foi o sinal de como a morte e a tristeza são superadas pela presença constante de Jesus nos corações das pessoas.

Aplicação:
- Assim como Jesus compadeceu-se daquela pobre viúva, ele do mesmo modo, compadece-se de nós e nos alivia o sofrimento. Transforma o nosso pranto em riso, nossa tristeza em alegria, nossa vida em vida eterna.