Tuesday, December 04, 2007
ESTAMOS CONSTRUINDO UMA OBRA PARA DEUS.
Vista aérea (Imagem de Satélite) da propriedade da Igreja Presbiteriana Monte Moriah em São Luís, MA.
Vê-se em Azul a Estrada da Maioba.
Vê-se em azul mais escuro a configuração do terreno da Igreja (1.100 Mts²).
Vê-se em amarelo o caminho traçado que vai do retorno central do bairro Cohatrac até a propriedade da Igreja Moriah.
Monday, September 10, 2007
ANDANDO NO CAMINHO DA FÉ E SENDO ABENÇOADO.
Por
Rev. João d'Eça
(Esboço da Mensagem pregada no dia 09/09/07)
ANDANDO NO CAMINHO DA FÉ E SENDO ABENÇOADO
Gen. 24: 12-14 e 24-27
Introdução:
- Nenhuma pessoa alcançará as bênçãos do Senhor, se não se dispor a buscar em Deus.
- Abraão, obedecendo à ordem de Deus, de que o seu filho deveria casar-se com uma crente, enviou um empregado seu com a tarefa de encontrar esposa para o seu filho Isaque entre as crentes de sua família, que estava em outra terra.
- Abraão depositou absoluta confiança na Palavra de Deus em todas as coisas da sua vida.
- O empregado de Abraão demonstra um exemplo de fé e dignidade, que com certeza havia visto na vida de seu patrão. Ele recorre à Deus em oração (12-14), para que o Senhor dirija os seus passos no caminho certo que o levará à futura esposa do filho do seu senhor.
- O empregado de Abrão não tenta resolver as dificuldades que surgem com as suas próprias forças, nem depende da sorte, não ele confia em Deus. Com paciência, crê sem sombra de dúvida, que Deus lhe guiará na tarefa que tem de cumprir.
Destaque:
- Depois de ter certeza de que Deus lhe mostrara o caminho certo, encontra a moça, lhe dá os presentes que Abraão, seu senhor havia mandado, como pedido de noivado.
Os presentes:
- O servo de Abraão lhes deu os seguintes presentes:
Um “PENDENTE” de ouro puro de 6 gramas. (Pendente era uma espécie de argola para pendurar no nariz). Deu-lhe mais duas pulseiras de ouro com 120 gramas. Em valores de hoje, o presente foi de + ou – R$ 5.700,00 (Cinco mil e setecentos Reais).
Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?
1 – OBTEREMOS A ORIENTAÇÃO DIVINA.
Estar no caminho ordenado por Deus é sempre a melhor escolha;
O caminho do dever cumprido (Agradável sensação);
O Caminho da boa consciência (Que paz, que tranqüilidade)
O caminho onde o Senhor nos conduz passo a passo.
Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?
2 – NOSSAS ORAÇÕES SERÃO RESPONDIDAS (12-14).
Deus tem respondido as suas orações irmãos? Seu coração está totalmente voltado ao Senhor?
Se correspondermos aos princípios da Palavra de Deus, Ele a seu tempo, nos responderá as orações.
É preciso crer no valor da oração. É preciso crer que Deus responderá as nossas orações, quando a ele pedirmos orientação no caminho.
Você vê a mão de Deus na sua vida diária?
Quais as implicações de andarmos nos caminhos de Deus?
3 – RECEBEREMOS A ORIENTAÇÃO DE DEUS, DE CONSCIÊNCIA TRANQUILA(26).
Com plena segurança, não há dúvida quando se crer.
Mesmo que Satanás queira nos desviar do caminho, com:
- Dúvidas
- Problemas de família
- Falta de dinheiro
- Falta de Saúde
- Falta de amigos
Mesmo que as nossas forças estejam se esvaindo.
Assim como o servo de Abraão, vamos também declarar: “O Senhor me guiou” (27).
Conclusão:
- Quando a nossa confiança no Senhor é firme e a nossa fé não vacila, nós poderemos caminhar seguros, sabedores de que Deus, nosso Pai, nos fará bem sucedidos no nosso caminho.
- Obteremos como resultado final o agir de Deus em nosso favor, sem dúvida de que o Senhor tem o melhor pra nós.
Monday, September 03, 2007
O ENCONTRO DA MORTE COM A VIDA
Por
Rev. João d'Eça
Sermão pregado no domingo dia 02 de Setembro de 2007 na Igreja Presbiteriana Monte Moriah, pelo Rev. João d'Eça, com base no texto de Lucas 7: 11-17.
TEMA: O ENCONTRO DA MORTE COM A VIDA.
Introdução:
NAIM= No hebraico, “Deleite”, “Beleza”.
-Geografia:
Aos pés do monte Tabor, a um dia de viagem de Cafarnaum, à 10 Km de Nazaré e a 5 Km da cidade de Solem, o lugar onde morou a sunamita, quando Elizeu, lhe ressuscitou o filho.
Contexto de muitas curas:
- A cura de um homem com a mão ressequida, num sábado;
- A cura de muitos enfermos;
- A cura do servo de um Centurião;
Eventos paralelos:
- Além dos doze, uma multidão segue a Jesus.
- Uma multidão segue o cortejo fúnebre. 1 – O ENCONTRO ENTRE O CORTEJO DA MORTE E O DA VIDA
Contrastes:
- Jesus vai entrando na cidade, leva consigo a vida, o poder de transformar vidas, a escuridão em luz, as trevas em brilho, a vida marginalizada em exemplo de dignidade. Todo o seu ser transmite virtude, ânimo e fé.
- Em direção contrária, saindo da cidade, vem o cortejo da morte. Sombria, triste, cheio de lágrimas e de dor. O filho de uma viúva. Já abatida pela morte do marido, agora a dor mais cortante ainda de perder o único filho. A mulher caminha vagorosamente, chorosa, triste, lamenta e sente um medo cortante. Como iria sobreviver agora? Perdeu o marido sustendor. Agora perde o arrimo de família. Estará ela condenada ao abandono e ao desespero? A morte de um jovem, seja em que circunstâncias ocorrerem, é a negação da ordem natural das coisas, ou seja, os filhos levarão seus pais à sepultura, e não ao contrário.
2 – O ENCONTRO DA MORTE COM O SENHOR DA VIDA.
A Reação de Jesus:
- Não era o primeiro cortejo fúnebre que Jesus via.
- Aquele porém tinha algo de especial. Jesus olha aquela mulher, a dor nos seus olhos, a sinceridade dos seus sentimentos. Jesus olha pra ela e lembra-se do povo de Israel, da sua tristeza espiritual. Olha pra nós e diz como disse diante de Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis eu reunir os seus filhos , como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas, e vós não o quisestes!"(Mt 23.37)
- Jesus emocionou-se ao ver o cortejo da morte que saindo da cidade, caminhava em direção ao sepulcro ali perto.
- Muita gente ainda está assim: sem esperança, sem presente, sem futuro, a não ser que alguém faça alguma coisa.
- Jesus fez, Jesus interveio, ressuscitou o rapaz e devolveu-lhe à sua mãe. Ele não exigiu nada da mulher, somente agiu.
3 - O MILAGRE: O PODER SOBERANO SOBRE A VIDA E A MORTE.
- Jesus faz então uma declaração de vida, até então, jamais ouvida em Naim: “Jovem eu te mando, levanta-te”. Talvez você esteja assim, morto espiritualmente, mas Jesus lhe diz – Eu te mando filho meu, levanta-te da morte e viva. Viva a vida abundante, viva a vida plena.
- Olhos que choravam agora brilham, lábios que tremiam de tristeza, agora sorriem de indizível alegria, a dor do desespero, agora transforma-se em esperança, o medo transforma-se em coragem, e a morte é transformada em vida.
Paralelo com o Antigo testamento:
- Tanto Elias no AT como Jesus no Evangelho, realizaram a obra de Deus, realizaram um ato profético. A viúva de Serepta, em face do fato ocorrido, vê em Elias, um homem de Deus, por cuja boca o Senhor fala (I Rs. 17: 24). A multidão de Naim, reconhece em Jesus um grande profeta, por meio de quem, Deus visitou o seu povo (Lc 7: 16).
Conclusão:
- Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Deus encarnado, o enviado dos céus para dar liberdade à alma cativa, aos cansados e oprimidos do diabo. Sua missão é fazer com que a misericórdia divina beneficie tida a humanidade.
- A presença de Cristo entre nós, foi a maneira mais plena pela qual Deus, pode manifestar o seu amor e visitar a humanidade.
- A ressurreição do menino foi o sinal de como a morte e a tristeza são superadas pela presença constante de Jesus nos corações das pessoas.
Aplicação:
- Assim como Jesus compadeceu-se daquela pobre viúva, ele do mesmo modo, compadece-se de nós e nos alivia o sofrimento. Transforma o nosso pranto em riso, nossa tristeza em alegria, nossa vida em vida eterna.
Monday, June 04, 2007
IGREJA PRESBITERIANA DE SÃO LUÍS - 121 ANOS.
Por
Rev. João d'Eça
A Igreja Presbiteriana Central de São Luís, está comemorando durante todo o mês de Junho de 2007, o seu Centésimo Vigésimo Primeiro aniversário de organização.
O Rev. Dr. George Battler, seu fundador, foi um grande evangelista, que através de sua profissão de médico, levava não só cura pra alma, mas também, cura para o espírito daqueles que ouviam a sua pregação Bíblica. O Rev. Ivan José, pastor da Igreja, convida a comunidade em geral para a programação de aniversário, com a seguinte agenda:
- Dia 10 de Junho - 18:00 Hs
Pregador: Rev. Luís Carlos Porto - Imperatriz - MA
- Dia 15 e 16 de Junho - 19:30 Hs e 17 de Junho 18:00 Hs
Pregador: Rev. José Herivaldo Bezerra - Caruarú - PE
- 23 de Junho - 19:30 Hs e 24 de Junho às 18:00 Hs
Pregdor: Norval Oliveira - Santa Inês - MA
- Dia 30 de Junho às 19:30 Hs e 01 de Julho 18:00 Hs
Pregador: Rev. Antônio Florêncio Alves Neto - Salvador - BA
Todos são convidados para participar dessa festa espiritual de agradecimento ao Todo-Poderoso e Soberano do Universo.
Friday, May 04, 2007
ABORTO, A ÉTICA DO CAÇADOR.
Por
Rubem Martins Amorese
"Às vezes não consigo entender certos conceitos de justiça e lealdade que surgem e se consolidam em setores de nossa sociedade. Digo setores porque há grupos muito específicos ligados a tipos específicos de preocupações. Vou dar um exemplo.
Tive um amigo que gostava muito de caçar. Desses desportistas fanáticos, que compram várias armas, assinam revistas, freqüentam clubes etc. Não sei como o assunto surgiu, mas, de repente, estávamos falando sobre a ética envolvida na caça, e eu perguntava:
— Que ética existe na caça por esporte?
— A gente tem regras — respondia ele.
— O animal sempre tem que ter uma chance de escapar.
— Mas como, regras?
— indaguei.
— Você está com um trabuco. E o passarinho, vai lhe enfrentar com o quê?
— Não, ele não vai me enfrentar; ele pode fugir
— respondeu o caçador.
— E esse assobio especial? Para que serve?
— Eu uso o assobio para chamar o pato. Quando ele atende, mando chumbo.
Fiquei muito irritado com o conceito de ética daquele rapaz. Acabei estragando a conversa, com a seguinte sugestão:
— Por que você não entra numa floresta, de noite, com dez facas nas mãos, e sai à caça de um tigre? Ele com dez unhas e você com dez facas. Sem assobios, trinados, nem nada. Não lhe parece mais justo?
E ele ficou me olhando com aquele olhar que diz: você está “apelando”.
De Volta ao Útero
Uma outra área onde a ética é bem específica, e bem consolidada dentro de um grupo, é a área do aborto. As pessoas favoráveis ao aborto formam um grupo sólido e grande; gente estudiosa e militante, politicamente falando. Gostam de se reunir, como os caçadores, e de falar e planejar atividades.
Aí está outro tema cuja ética não consigo entender. É uma espécie de campo minado, porque envolve muita emoção, e, em muitos casos, a própria vida da mãe. Por isso, quero lhe sugerir uma ótica específica; bíblica, em sua essência. A ótica do oprimido, da vítima. Coloque-se comigo no lugar da caça, digo, do nenezinho que vai nascer. Vamos visitar as grandes discussões sobre este tema, olhando a situação do lado do nenê. Você é o bebê. Vamos?
Primeira semana: o óvulo fecundado entra no útero da sua mãe. Uma nova vida começa a se desenvolver. Você já é um ser vivo! Não se sabe muito a respeito desse estágio de vida. Muitos teólogos acreditam que você já tem o espírito dado por Deus. Já é uma alminha vivente. Portanto, já é alvo da ternura paternal de Deus, e pode, já, começar a receber o amor de sua mãe e de seu pai, se eles pressentirem sua presença. Você pode, sem saber, estar sendo festejado com dança e com choro. Com champanhe ou com silêncio misterioso.
Segunda semana: Com apenas quatorze dias, já está umbilicalmente ligado à sua mãe e começa a receber alimento materno. Você está sendo nutrido por ela. Isso é muito forte para os dois. Uma relação vital, de profundas implicações psicológicas e emocionais se estabelece. Sua mãe, inclusive, pode estar experimentando sentimentos, sensações e uma consciência que de alguma forma se relacionam com o ato divino da criação. Imagine! Um entezinho sendo formado dentro dela! Pode ser que ela não esteja gostando disso. Mas ainda assim, a experiência é fortíssima e inesquecível.
Da primeira à quarta semana aparecem os seus olhos, sua coluna vertebral, seu cérebro, seus pulmões, o estômago, o fígado e os rins. Neste período, seu coraçãozinho começa a bater! Normalmente sua mãe ainda não sabe de você. Distraída, ela espera pela menstruação mensal. Mas se ela sabe, e vai ao médico, ele poderá sentir, por meio de instrumentos supersensíveis, o seu pulsar, e dizer se está tudo bem com você. Ao final deste período, sua cabeça já está em formação; o crânio já está completo; a espinha dorsal também, e os braços e pernas já começam a aparecer, ainda sem forma definida. Você já tem jeito de gente.
Quinta semana: o seu tórax e abdômen estão formados separadamente. Seus olhos já possuem retina e visão. Os ouvidos já estão formados. Agora você já tem os braços e pernas completos. Se sua mãe ainda não sabia, agora ela já começa a desconfiar que está grávida. A menstruação já atrasou demais. Aparecem os enjôos, as tonteiras, e você já ocupa o seu lugarzinho na sua barriga. Você já tem uns 35 dias de vida.
Da sexta à oitava semana, todos os seus órgãos aparecem. A cabeça se completa. O rosto, a boca e a língua são formados. O cérebro está completo. O que será que você anda pensando? Que grande mistério. Você já responde a cócegas. Você tem todos os dedos das mãos e dos pés — até mesmo impressões digitais, que serão as mesmas de quando você tiver 80 anos.
Da décima à décima-primeira semana, todos os sistemas do seu corpo são colocados em funcionamento. Os nervos e os músculos estão sincronizados. Os braços e as pernas movem-se. As unhas estão aparecendo. Você já possui um peso considerável.
Três meses: Você andou rápido. Já está prontinho, formado. Agora, você só tem que crescer. Mas o que você não sabe (será que não sabe? Será que sua proximidade da mãe não lhe permite “sentir” o que se passa no interior de sua mãe?) é que sua mãe e o médico, ou, quem sabe, uma parteira do bairro, já estão combinando como matá-lo. Discutem se será:
-pelo método de sucção, no qual você sairá aos pedacinhos;
-pelo método da curetagem, que o cortará em pedaços dentro da mãe, para depois ser tirado;
-pelo método cirúrgico, no qual você é retirado inteiro, para depois morrer, ou
-pelo envenenamento salino, quando uma solução salina é injetada na bolsa amniótica, e você morre cauterizado.
Pode ser por algum outro método. Todo dia alguém inventa um jeito novo.E eu fico me perguntando se a ética dessas decisões não são mais ou menos parecidas com a do caçador, que diz que dá chance de escapar à caça.
Balanço
Você sabia que este tipo de caçada:
-mata mais pessoas que o câncer;
-mata mais pessoas que todas as guerras até hoje;
-mata mais que o trânsito;
-mata entre 4 e 12 milhões de crianças por ano¹, dos quais 400 mil resultam em morte da mãe?
faz do Brasil o campeão mundial de abortos?
Caçador ou Predador?
Talvez seja leal da nossa parte informá-lo sobre os dramas e motivos de sua mãe, ao querer matá-lo. Aliás, ela diria que não está matando ninguém. Há uma diferença, entre abortar e matar. Abortar é, simplesmente, uma forma de se livrar de uma gravidez incômoda ou indesejada, ou de alto risco. O uso da expressão “matar” — argumentaria ela — é uma radicalização daqueles que são contra, por motivos religiosos, políticos, moralistas, filosóficos etc.
Então, eu pergunto a você, leitorzinho, que está aí dentro da barriga da mamãe: que nome você daria? Também acha que tudo se resume num problema de semântica? De nomenclatura? De palavreado? Com a palavra, o feto: você.
É de justiça, também, lembrar que nunca essas decisões são fáceis e indolores para sua mãe. Ela também enfrenta uma situação de grande angústia e sofrimento. Na grande maioria dos casos, carregará essa culpa pelo resto da vida. Talvez por isso, queira lhe dar essas explicações.
O primeiro motivo de sua mãe, pode ser o de que não tenha condições de criá-lo. Não tem condições econômicas. Uma mãe pobre, já no décimo filho. Você é o goleiro do time. E você vai morrer por isso. Qualquer dia desses, uma “amiga” da sua mãe virá visitá-la, com umas agulhas de costura bem compridas e outras ferramentas. ..
Pode ser que ela não tenha condições de criá-lo, também, porque engravidou jovem demais. Transou sem preservativo, ou, não se sabe porque, mesmo com ele, engravidou. Dez por cento das mulheres que engravidam, estavam “protegidas” por anticoncepcional2. De acordo com o IBGE, 1 milhão de garotas3 engravidam por ano no Brasil
Neste caso, você veio a estar nesta situação porque sua mãe é uma pessoa liberal, sem essas “encanações” dos mais velhos. Acha que essas histórias de virgindade, castidade, são coisas de matusalém. E seu pai concorda (para cada aborto no mundo, há um homem co-responsável). Sexo tem que ser livre. Contanto que haja amor. E assim entrou para a estatística das mais espertas e desencanadas adolescentes do ano. Competindo apenas com mais 999.999 colegas brasileiras. Um exército de garotas, acompanhadas por um exército de garotos, que acham que sabem muito bem o que estão fazendo. Por causa disto, você vai morrer. Infelizmente, ela não vai querer parar de brincar agora, tão cedo.” É muita responsabilidade para assumir agora: preciso viver, estudar, passear etc.”.
O segundo motivo que sua mãe poderá lhe apresentar, para ver se você a perdoa pelo que vai fazer, é que você, se chegasse a nascer, seria odiado. Você é resultado de um estupro. Neste caso, inclusive, a lei concorda com sua morte. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: há casos em que o nascimento é pior que o aborto; e um deles, é ter que carregar, a vida toda, o peso de ser um peso. Ser rejeitado e não-amado desde a concepção. Você não teria um parto — seria simplesmente expelido. Se nascesse, você não teria o colinho da mamãe, nem seu leite, nem ouviria sua voz cantando cantigas de dormir. Seria visto como um monstro. Resultado de uma monstruosidade sofrida por sua mãe.
Você, que a estas alturas já tem o cérebro formado, pode estar se perguntando: mas por que ela tem que me rejeitar? Não poderia tentar me amar? Ao menos como um inimigo, conforme prescrevem as Escrituras? Ela não poderia, em resposta ao que sofreu, me dar a vida? Gostar de mim?
Meu irmãozinho, se você chegasse a nascer, compreenderia como é complicado o coração humano. Esse tipo de “volta por cima” que você está sugerindo só acontece por milagre. Algumas vezes acontece. Se sua mãe tiver aprendido alguma coisa sobre adoção, a adoção de Deus, o amor paternal dele, seu sacrifício na cruz, então, talvez você tenha alguma chance. Mas não espere muito por isso.
O terceiro motivo é bem mais sério (algum aqui não é?): sua mãe — e o médico — tem que escolher entre você e ela. Gravidez de risco. Se você nascer, ela pode morrer. E a probabilidade de que morram os dois é grande. Uma variante desse motivo é que você está sendo mal formado por problemas com sua mãe ou com a gravidez. Vai nascer com muitos problemas, se o pior não acontecer. E isso tem que ser resolvido agora, enquanto você está bem pequenino. A lei garante à sua mãe o direito de correr o risco de ir com você até o fim. Há casos em que crianças no seu estado nasceram saudáveis, e a mãe sobreviveu. Mas o que você sugere? Vamos tirá-lo? Acha que recusar-se a “cooperar” é muito egoísmo de sua parte?
Adeus, irmãozinho
Irmãozinho, agora que você já sabe porque vai morrer, o que acha da idéia? Que acha dos motivos apresentados por seus pais?
Certamente, estará se perguntando: — Será que eu também seria assim, se chegasse a nascer? Será que cresceria e teria essa cabeça doida? Esses valores tão confusos? Será que eu também tentaria convencer meu filhinho do injustificável? Será que eu também jogaria sobre ele todo o peso de uma sociedade que brinca com a vida — e com a morte? Será que valeria a pena nascer numa sociedade assim?
O fato, irmãozinho, é que essas coisas chegaram ao ponto em que estão, porque temos nos perdido nos caminhos da vida. Originalmente, Deus não nos fez assim. Mas isso não é de hoje. No Brasil, em particular, onde você foi concebido, somos campeões mundiais em muitas coisas. Se você nascesse, entenderia o que é ser um “tetra”. Mas saberia também que somos o povo mais esperto do mundo.
Para não fugir do nosso assunto — seu destino —, somos campeões mundiais da sensualidade. Nossas mulatas e “loirudas” fazem sucesso no mundo inteiro, mostrando esse seu “dom”. Nossos meios de comunicação de massa alardeiam a todos os ventos nossa irreverência e sensualidade como sedimentada identidade nacional. Estilo de vida, entende? Somos “quentes”, somos livres, somos ótimos. Venha para o Brasil. Aqui, tudo pode acontecer (abaixo do Equador e debaixo do cobertor). Quer vender um livro? Uma geladeira? Um amortecedor de carro? Coloca uma mulher bem sensual, insinuante, dessas bem brasileiras, que só dizem “sim” (incrível, que tantas mulheres aceitem ser vistas e tratadas assim, em plena luta por igualdade). Quer fazer um cinema encher? Diga que o filme é sensual e irreverente. Quer ser um cara simpático e legal? Diga que vive sob o signo descontraído e fálico do “Casseta e Planeta”. Todos vão dar um risinho “cult” e conivente. Você é impossível, mesmo.
Temos tido muita certeza sobre como conduzir nossas relações amorosas e sexuais; temos tido muita certeza sobre o que é “careta” e o que não é; estamos super-seguros sobre “o que é bom para mim e os outros que se danem”; sabemos tudo sobre o uso do nosso corpo — sem essa de promiscuidade; sabemos tudo sobre família, casamento, profissão, lazer, uso de dinheiro, bebidas etc. Sempre orientados e tutelados por uma mídia absolutamente sem limites, sem horários, sem vergonha, sem caráter e sem patriotismo.
Mas a quê nos tem levado toda essa displicente arrogância nacional? Bem, é uma longa história, irmãozinho; um dia a gente conversa sobre isso. Mas uma coisa podemos dizer. Este ano, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove irmãozinhos seus vão ser assassinados por suas próprias mães. E o milionésimo, infelizmente, será você.
Notas
1 A incrível imprecisão dos números está relacionada ao fato de que são quase impossíveis as estatísticas a esse respeito. A grande maioria dos abortos é feita escondida, longe dos hospitais.
2 O Relatório de 1983 do Departamento de Saúde de Minnesota, EUA, diz que 48,8% das garotas entre 15 e 17 anos que tiveram abortos, sabiam sobre métodos anticoncepcionais e os usavam (irregularmente) . Outros 9,7% estavam usando anticoncepcionais quando engravidaram.
3 Entre 14 e 17 anos de idade."
*Rubem Martins Amorese é presbítero da Igreja Presbiteriana do Planalto e Consultor Legislativo do Senando Federal. Extraído do livro Excelentíssimos Senhores. Editora Ultimato.
Monday, April 02, 2007
24 HORAS DE ORAÇÃO - UPH.
Por
Rev. João d'Eça
A IGREJA PRESBITERIANA EM SÃO LUÍS, PROMOVERÁ NO PRÓXIMO DIA 21/04/07, O EVENTO "24 HORAS" DE ORAÇÃO.
O EVENTO É PROMOVIDO PELA UPH (UNIÃO PRESBITERIANA DE HOMENS) E AS IGREJAS DE SÃO LUÍS ESTARÃO PARTICIPANDO E PRINCIPALMENTE ORANDO PELA SITUAÇÃO DO NOSSO PAÍS.
ACONTECERÁ NO DIA 21/04, NA IGREJA PRESBITERIANA DO CRUZEIRO DO ANIL, NA AVENIDA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE NA COHAB.
O CULTO INICIARÁ AS 22:00 hS DE DIA 20 (SEXTA-FEIRA) E ENCERRARÁ AS 22:00 hS DO DIA 21 (SÁBADO).
Saturday, March 17, 2007
ESCREVER, ESCREVER, ESCREVER....
Thursday, February 22, 2007
O PASTOR E A VISITAÇÃO.
Monday, February 19, 2007
HOMILÉTICA BÍBLICA.
INTRODUÇÃO:
Muitos pregadores tem dificuldades em elaborar os esboços dos sermões que eles pregam, outros sabem fazer esboços muito bem feitos, mas tem dificuldades em elaborar o conteúdo, outros ainda elaboram o conteúdo de maneira primorosa, mas não sabem fazer o esboço e dividir os seus sermões, apesar de bons pregadores.
Os esboços de SERMÕES não precisam ser de uma forma rígida, isso vai de pregador para pregador. Podem variar muito, dou aqui algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração. A estrutura do esboço é a mesma da pregação. O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em outras palavras, é um mapa com alguns pontos de referência.
1- Tema
Vamos analisar cada parte:
Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem. Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo estará garantida até o final da pregação.
Eu por exemplo, gosto de repetir o ponto que foi pregado como reforço e como transição para o segundo e depois o primeiro e o segundo como transição para o terceiro. No final, recordo os pontos como reforço para fixação dos ouvintes.Podemos até mudar esse número, quatro, cinco, seis pontos ou mais, mas o resultado pode ser uma mensagem complexa. Os tópicos devem ser organizados numa ordem que demonstre o desenvolvimento natural do tema, de modo que os ouvintes vão sendo levados a compreender gradualmente o assunto até a conclusão.
Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa do sermão de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento. Como dissemos, ilustração é luz, e luz demais pode ofuscar a visão.
A conclusão é a idéia ou conjunto de idéias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma "amarração" final.
Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema. O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado.
Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer o convite ao pecador, se for o caso, e/ou uma oração final.
Wednesday, February 14, 2007
NADA SUBSTITUI UM BOM LIVRO - COMO APROVEITAR O ESTUDO?
Friday, February 09, 2007
ENTENDA O QUE ESTÁ POR TRÁS DO TERRORISMO SUICIDA.
Publicado em Mídia Judaica Independente
Thursday, February 01, 2007
JESUS CRISTO SEMPRE SERÁ A RESPOSTA.
Monday, January 29, 2007
ANIVERSÁRIO DA IPC - 21 ANOS DE BENÇÃOS.
Por
Rev. João d'Eça
Rev. Luis Porto e Rev. João d'Eça
O Rev. Luis Carlos Porto, abrilhantou a festa de aniversário da Igreja Presbiteriana do Centenário, no último sábado dia 27 de Janeiro, quando, com toda a sua capacidade pregou a Palavra de Deus, usando o texto do livro de Gênesis, capítulo 13, discorrendo sobre as "Escolhas que fazemos na vida". Usando o episódio de Abrãao e do seu sobrinho Ló, quando os dois deveriam separar-se por divergências entre os pastores dos seus rebanhos, Abraão pediu a Ló que escolhesse aonde habitar, fosse qual fosse a sua decisão assim seria. Se Ló escolhesse ir para a direita, Abraão escolheria ir para a esquerda ou vice-versa. Ló escolheu habitar nas campinas do Jordão, o lugar mais fértil da terra naquela época. Ele escolheu um "paraiso", mas o seu paraiso transformou-se em uma sequência de tragédias para ele e para a sua família, enquanto que Abrãao ficando com a parte considerada pior, teve o seu deserto transformado em paraiso.
Foi um culto prestado à Deus de forma agradável com a participação de várias autoridades e pastores. Tivemos a participação especial do excelente compositor sacro maranhense Zaquel Barros, que cantou músicas inspirativas e edificantes, para o louvor do Todo-Poderoso e do conjunto "Mensageiros de Cristo" da Igreja Presbiteriana do Calvário que estará em Março lançando o seu primeiro CD.
Ao final do culto o Rev. Porto, orou pelos presentes e conclamou a Igreja a manter-se firme no propósito de agradar ao Senhor em seu viver.
Rev. João d'Eça, sua família e o
Rev. Porto.
Saturday, January 27, 2007
HISTÓRICO DA IGREJA PRESBITERIANA MONTE MORIAH - SLZ-MA.
Por
Rev. João d'Eça
Organizada como Congregação da Igreja Presbiteriana do Centenário, em 04/05/2002, a Igreja Presbiteriana Monte Moriah, foi Organizada nesta sexta-feira, 26 de Janeiro de 2007, pelo Presbitério Centro-Oeste do Maranhão (PCMA), como a mais nova Igreja do Sínodo do Maranhão (SMA).
Foram eleitos e ordenados dois presbíteros e dois diáconos: Pb. Elias Feitosa Neto e Pb. Rodrigo Antônio Palhano e os diácons, Israel dos Santos Jr. e Rafael Palhano. O Rev. João d'Eça foi empossado como pastor-Evangelista da nóvel Igreja. A Igreja foi organizada com 39 membros, sendo que destes, 22 são comungantes, 04 serão batizados no próximo domingo 28/01 e o restante são membros não-comungantes.
Aqui você pode ler o histórico da nova Igreja desde o seu nascedouro. Escrito por CLÁUDIO JOSÉ CARMO e pelo Rev. João d'Eça, a história baseia-se em entrevistas com pessoas que presenciaram o início da Congregação e pela vivência dos fatos por parte dos narradores. Vamos à história:
Trizidela, Zona Rural da Cidade.
Por volta dos anos 40 e 50, quando a Ilha de São Luís ainda gozava a fama de Atenas Brasileira, o evangelho não tinha a penetração de um modo tão marcante como hoje. O evangelismo restringia-se a pequenos espaços, onde a abnegação tornava-se o fator preponderante.
Neste contexto, nascia no coração do Rev. Benedito Guimarães Aguiar - um dos maiores evangelistas da história recente da igreja Presbiteriana no Maranhão - a necessidade de abrir um trabalho na localidade Trizidela na Maioba do Genipapeiro. A congregação no início foi de uma Escola Biblíca rural, onde eram designadas pessoas específicas para tomar conta, onde podemos citar: D. Marcelina e Damião, Petronilio, Pb. Castro e Silva e tantos outros. As dificuldades eram muitas, até para se chegar ao local da congregação, que funcionava no mesmo terreno atual. Muitos cooperadores da obra, saiam do centro da cidade ou proximidades, desciam no Bairro do Anil — ponto final dos bondes e do limite da cidade naquele tempo, andavam até a localidade Forquilha, daí subiam nos famosos carros de Boi guiados pelo sr. Petronilio , para enfim chegarem ao destino. Nada, porém, os desanimou, pelo contrário a chama do Ide de Jesus, ardia no coração de todos.
O tempo foi passando, o Pastor Benedito Aguiar e os cooperadores faleceram, abrindo uma grande lacuna, inclusive no trabalho que infelizmente parou por alguns anos. Mas como sempre, a seara do Senhor não sofre solução de continuidade, Deus levantou outras pessoas para continuar. Nos idos da década de 60 e 70 os missionários Donald, Miss Rose, Franklin, Davi e família e Francisco Carmo, reacenderam a chama que não estava totalmente apagada, e deram novo impulso à obra. Foi erguido um salão para os trabalhos, cujos alicerces até pouco tempo ainda eram vistos. Em 29 de Novembro de 1968, na gestão do Rev. Orlando Lopes de Morais, tem-se outra vitória, consegue-se a escritura do terreno.
O trabalho passava por instabilidades, por vezes bem animado, por vezes fraco. Contava-se com a cooperação dos segintes irmãos: D. Adi, D.Tereza, irmão Manuel Gomes, D. Celeste, todos, membros da Igreja Presbiteriana do Cruzeiro do Anil, por ficar mais próximo da jurisdição da Igreja. Pastores também figuraram nesta época como colaboradores, onde podemos citar: Rev.Orlando Lopes de Morais e Rev. Faustino dos Santos. Apesar de estabelecido, os moradores crentes do local, sentiam a necessidade da afirmação definitiva da obra de um modo mais sistemático e organizado.
A grande virada estabeleceu-se, quando a irmã D. Maria dos Remédios - a incansável lutadora pelo trabalho na Trizidela desde o seu início, quando ela ainda era bem jovem, juntou-se à sua filha Dilzanira e às sras. Ângela, Valéria e Patrícia, tomaram para si a responsabilidade de levar adiante a Congregação. Com afinco e muita dedicação, a irmã Maria dos Remédios, demonstrou sempre muito amor pela obra e sempre deu um tratamento especial a este trabalho. Com o estabelecimento da Igreja Presbiteriana do Centenário, o trabalho da Trizidela passou a ser responsabilidade da IPC, inclusive por ficar sob sua jurisdição. Os pastores da igreja davam apoio à Congregação, mas somente no dia 24/04/98, o então Pr. Ilmar Almeida, oficializava um dirigente específico, o irmão Carlos, que passou a comandar de modo sistemático o trabalho. As reuniões regulares eram na residência da Sra. Dilzanira Carvalho Viana ( DIlza ), que juntamente com seus familiares apoiavam integralmente o trabalho.
Assumindo o pastorado da Igreja do Centenário, o Pr. José Batista da Hora traçou vários planos, inclusive para o trabalho da Trizidela, demonstrando total apoio e promessa de incrementar o trabalho de uma vez por todas e erigir um Templo para a futura Congregação. Promessa feita, promessa cumprida. Em Dezembro de 2000, começava a construção, propriamente dita. Logo no começo de 2001, ainda em janeiro, traçando metas para o ano, o pastor José da Hora, lançava o desafio a todos, de fazer cumprir a finalização Templo da futura Congregação. Através de muita oração e ajuda efetiva da igreja-mãe em todos os sentidos. Com campanhas das mais diversas, conseguimos realizar o feito, tendo também a concreta participação do Conselho local, que de todas as formas priorizou a obra. Finalmente no dia 04 de Maio de 2002, às 20h , O templo da Congregação Moriah é Inaugurado. Nascia assim mais uma congregação Presbiteriana. O culto contou com a participação de muitos Pastores do Presbitério local e outros convidados, tendo sido o pregador da noite o Rev. José Batista da Hora.
O trabalho foi dirigido por algum tempo, pelo presbítero Orlando Santana, (hoje Rev. Orlando), tinha funcionamento regular todos os sábados às 20h, e também com o apoio do seminarista Cláudio Castelo Branco como colaborador efetivo. Por algum tempo a missionária Zilda Mattos muito ajudou, implementando um trabalho com as crianças, deixando frutos e a porta aberta para este tipo de iniciativa.
Logo após a sua chegada na IPC em 2001, o então Bel. João d’Eça, foi designado pelo Conselho para trabalhar na Congregação e juntamente com o Sem. Cláudio Castelo Branco desenvolveu um trabalho de firmar os que ali já se encontravam e evangelizar os que ainda não haviam sido alcançados. Havendo necessidade do Bel. João d’Eça, em voltar para a Igreja, para auxiliar mais diretamente na IPC, o Conselho designou para a Congregação, o Pb. Antônio Aires e sua esposa Elza, que juntos com o sem. Cláudio Castelo Branco, deram continuidade à obra, no restante daquele ano.
Em 2003, o Bel. João d’Eça e sua esposa irmã Ilanajara d’Eça, foram enviados em definitivo para a Congregação e após a sua Ordenação ao Sagrado Ministério, ficou como pastor auxiliar da IPC, designado pelo Conselho para trabalhar definitivamente na Congregação.
No dia 06 de Abril de 2004, a IPC firmou um contrato de parceria com o PLANO MISSIONÁRIO COOPERATIVO (PMC), da IPB, para viabilizar recursos, manter o pastor João d’Eça e organizar a Congregação em Igreja, assim que a mesma alcançasse meios de sobreviver sozinha. O Convênio com o PMC foi de três anos, onde no primeiro ano a paridade era de 50% para ambas as partes. No segundo ano, a IPC entraria com 60% e o PMC com 40%. No terceiro e último ano, a IPC entraria com 63,69% e o PMC, com 36,31%, assim a Igreja pôde viabilizar o projeto de Organização de uma nova Igreja.
O Rev. João d’Eça trabalhou incansavelmente na Congregação no sentido de firmar os novos convertidos e alcançar outros com a pregação do evangelho e o ensino, para isso acontecer, foi fundamental a participação do Pb. Elias Feitosa Neto que desde o início deu a sua parcela de contribuição, inclusive assumindo a EBD em todos esses anos e ajudando o Rev. João d’Eça com a sua experiência e dedicação. Logo depois veio o Seminarista Israel Serra dos Santos Júnior para ajudar na Congregação, adquirir experiência de campo ficando sob a tutela do Rev. João d’Eça. Também o Conselho da IPC nas pessoas dos presbíteros, Antônio Reis Aires, Rodrigo Antônio Palhano, Romilton Arruda, Carlos Magno Fonseca, Orlando Santana e Ronaldo Lisboa, que entenderam ser melhor, ensinar a Congregação, futura Igreja, a funcionar como tal, preferindo deixar o trabalho fluir normalmente.
Na estruturação do trabalho, visando a consolidação, o Rev. João d’Eça levou os irmãos a entenderem a necessidade de se comprar o terreno ao lado e de se montar uma melhor estrutura para a Congregação com novas salas de aulas, banheiros, salão anexo, depto. Infantil, pisos, ventiladores, instrumentos de luz e de som. A maior parte disso tudo foi feito, apesar dos parcos recursos da Congregação. Foi posto um novo piso de qualidade, foram colocados novos ventiladores, foram feitos dois novos banheiros, foi murado o terreno no fundo e a mais significativa de todas as realizações, foi a compra do terreno ao lado, por inteira providência de Deus, pela fé pudemos comprá-lo, sem termos o dinheiro para a compra.
Hoje, começa a se realizar a outra parte do nosso sonho, a organização da IGREJA PRESBITERIANA MONTE MORIAH, nome esse dado pela irmã Maria dos Remédios Carvalho, que numa alusão ao episódio de Abraão e seu filho Isaque no alto do Monte Moriah, quando o menino disse ao seu pai: “...Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus Proverá...” (Gn. 22: 7, 8). Assim foi e é na Moriah, Deus sempre supriu e sempre Proverá o suprimento, o crescimento, a consolidação, os recursos. Deus é o nosso Provedor, é nEle que confiamos.
Como finalização, gostaria de ressalvar que alguns dados, nomes de colaboradores, pessoas que por aqui passaram, fatos e acontecimentos, infelizmente se perderam no tempo, alguns inclusive cronológicos, que dariam mais substância ao texto. Com relação aos nomes de pessoas esquecidas, assim como está escrito em Hebreus capítulo 11, Deus lembra-se deles, são os heróis da fé, pessoas que receberam e receberão a recompensa celestial por tudo o que fizeram. Infelizmente têm-se apenas dados testemunhais, nada escrito, deixando de fora talvez, pessoas e fatos importantes de citar. Em agradecimento a irmã, D. Maria dos Remédios, que narrou muitos dos fatos sendo inclusive testemunha ocular na maioria deles. A irmã, D. Jacy Carmo , ajudando a relatar algumas trajetórias do trabalho e fatos e nossa querida irmã Maria José (Mazé) de saudosa memória, uma lutadora, para que tudo isso hoje acontecesse.
Fica a certeza, depois de tudo exposto, da presença constante de Deus, nosso Senhor em tudo abençoando, levantando pessoas, suprindo as necessidades e acima de tudo confirmando, “que no Senhor o nosso trabalho não é vão” (I Cor. 15:58).
”Ebenézer, até aqui nos aiudou o Senhor!” (I Sm. 7: 12).
Thursday, January 25, 2007
MAPA DA LOCALIZAÇÃO DA MORIAH.
É muito fácil chegar na "MONTE MORIAH":
Pela Estrada da Maioba, até o fim do Cohatrac, 100 metros após, do lado esquerdo, de quem vai rumo a Paço do Lumiar, está a "MONTE MORIAH"
Por dentro do Cohatrac, é só seguir até a última parada do Jardin Araçaji, depois vira à direita até a Estrada da Maioba, vira à esquerda, 100 mts depois está a Igreja.
Tuesday, January 23, 2007
ANIVERSÁRIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO CENTENÁRIO
O Pastor presbiteriano Luiz Carlos Porto (Foto), Vice-Governador do Estado do Maranhão, estará pregando neste sábado (27/01), por ocasião do 21º aniversário da IGREJA PRESBITERIANA DO CENTENÁRIO no Cohatrac.
O Rev. José da Hora e toda a Igreja, convidam os amigos do evangelho e a comunidade local a se fazer presente nesta festa espiritual, com início previsto para as 19:00 H de sábado.
Antes, na sexta-feira, o Rev. José da Hora, estará na Congregação Presbiteriana Moriah, que será Organizada em Igreja, e que será organizada com o novo nome de IGREJA PRESBITERIANA MONTE MORIAH.
Convidamos a todos para participarem do culto de organização, marcado para 18:00 H de Sexta-Feira, dia 26 de Janeiro de 2007.
Agradece,
Rev. João d'Eça
Monday, January 22, 2007
UMA ESCOLHA FELIZ.
Por
Rev. João d'Eça
Sermão pregado na noite de 21 de Janeiro de 2007, na IGreja Presbiteriana Monte Moriah - Slz -MA.
UMA ESCOLHA FELIZ
Josué 24: 14,15
Introdução:
- Das escolhas que fazemos, depende, quase sempre, o êxito ou o fracasso na nossa vida.
- Da escolha certa no casamento, por exemplo, dependerá a felicidade ou a infelicidade da convivência conjugal.
- Assim também é com respeito a uma carreira ou a qualquer outra coisa.
- A decisão de caráter espiritual, dependerá a vida de uma pessoa, não só neste mundo, mas na eternidade.
- Daí Josué dizer:
“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais:..Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”
(vs, 15).
- O primeiro aspecto que descobrimos na atitude desse grande servo de Deus, no passado, é a sua.
1 – DETERMINAÇÃO:
“Eu, porém...” Esse “eu”, aqui, exprime individualidade, ser consciente e pensante. Esse é um fenômeno psicológico que levou René Descartes a dizer: “Cogito, ergo sum” (“penso, logo existo”).
- É aqui que o homem se distingue do animal. Enquanto o animal age por força meramente do instinto, o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, tem a capacidade de distinguir ente o bem e o mal.
- Tem a capacidade de reconsiderar o erro que comete;
- Tem a capacidade de discernir o caminho errado por onde anda;
- Tem a capacidade de saber qual a idéia perniciosa que adota.
- O Homem é aquele que sabe o que está fazendo, qual a deliberação que está tomando.
- Quando a pessoa fixa o propósito que fixou Josué, é porque ele está convicto, firme e seguro de que esta é a coisa certa a fazer. Por isso Josué disse: “EU E A MINHA CASA, SERVIREMOS AO SENHOR”. Tomemos a mesma decisão.
Um outro aspecto que vemos na decisão de Josué é a sua:
2 – RESPONSABILIDADE:
- “Eu e a minha casa”. A sua casa, refere-se à esposa, filhos, empregados e todos os que recebem a sua influência moral e espiritual.
- Ele não esquecia as advertências da Lei: “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração. E as ensinarás aos teus filhos, e delas falarás sentado na tua casa, andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te”. (Deut. 6: 6,7).
- Como era grande a sua responsabilidade, Ele estava disposto a cumprí-la. Ele guardava em seu coração os ensinos da Lei de Deus. Já há muito tempo vinha ensinando aos seus filhos, no lar, em redor de sua mesa, quando viajava com eles, ao deitar-se e ao levantar-se.
- Essa declaração de responsabilidade de Josué, deve ser para nós um estímulo bem forte para nós o imitarmos em nossa vida.
- Devemos reconhecer a nossa responsabilidade e fazer os nossos filhos sentir a nossa autoridade de pais, exigindo deles a fiel obediência ao nosso Deus, àquele a quem desejamos servir de todo coração, de todo entendimento e com todas as nossas forças. Só assim poderemos dizer como Josué:
EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR.
O terceiro e último elemento da decisão de Josué é o seu:
3 – OBEJETIVO
“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”
- Ele se propõe servir ao Senhor. Se os demais israelitas que se diziam povo de Deus, quizessem servir a outras entidades, que servissem, pois não faziam por ignorância, nem inconscientemente, mas por vontade própria. Josué no entanto, não pretendia servir senão à Deus. E com ele toda a sua família.
- Josué não queria conquistar riquezas ou poder, posição social ou cargo político. Sua maior ambição era viver uma vida que agradasse à Deus, amando-O, servindo-O e amando e servindo o seu próximo.
- Que tipo de Determinação você tomará hoje? Que responsabilidade você assumirá perante Deus e perante a sua família? Qual o seu objetivo na vida Cristã?
- “O que se requer dos despenseiros, é que eles sejam encontrados fiéis”. Que diante de Deus você tome e decisão de seguir um novo rumo em sua vida, uma nova orientação nos princípios religiosos da nossa igreja. Servir a Cristo, servir sua igreja, servir sua causa, com toda a responsabilidade, juntamente com toda a sua família. Que seja essa a sua decisão.
Wednesday, January 17, 2007
Em Ritmo de Crescimento - Estamos Construindo.
Estamos em rítimo acelarado de construção. Toda essa parte da frente que se vê na fotografia irá ser urbanizada, bem como o muro que se vê vindo para frente será terminado, afim de podermos preparar o aterro do estacionamento.
Esta foto mostra o lugar exato onde está projetada uma Escola Presbiteriana para atender as crianças, jovens e adolescentes do bairro, bem como servir de base de apoio para realização de cursos e oficinas que a SAF promoverá para a comunidade.
O prédio que será construido servirá como Escola Bíblica Dominical e durante a semana, servirá para as atividades promovidas pela igreja.
Neste local, o projeto é construir um amplo salão para eventos, uma cantina e banheiros.
Esta é a Estrada Estadual onde está localizada o Templo da nossa igreja. Vê-se a Placa indicativa apontando para a entrada da propriedade onde está a Igreja.
Tuesday, January 16, 2007
REV. JOÃO d'EÇA
O Rev. João d'Eça é maranhense de São Luís, MA, casado com a Dra. Ilanajara há dezessete anos, tem um filho de 13 anos, Caio Jordan, é Bacharel em Teologia e está cursando o Mestrado, na área de aconselhamento pastoral.
O Rev. João d'Eça é convertido há 28 anos, pois desde bem jovem, aos 10 anos de idade entregou a sua vida a Cristo, e desde aquele dia 21 de Abril de 1979, tem experimentado vitórias e uma nova vida em Crsito.
Apesar de não vir de uma família evangélica e nem sequer religiosa por tradição, não tem entre os seus antepassados, até o seu bisavô, nenhum crente evangélico, porém pela graça de Deus, grande parte de sua parentela é constituida de crentes das mais diversas denominações evangélicas, tendo um primo pastor da igreja batista.
O Rev. João d'Eça é um homem de cultura geral, leitor assíduo de livros relacionados à doutrina reformada, filosofia, história, é apreciador da boa música evangélica das décadas de 70, 80 e 90, é um pastor preocupado com a sã doutrina, é amigo, companheiro e bom filho.
O Rev. João d'Eça, é também professor de disciplinas na área de N.T. e aconselhamento, bem como já lecionou Filosofia e Ensino Religioso para adolescentes de 5ª à 8ª séries em algumas escolas de São Luís.
É também palestrante requisitado para retiros, seminários, cursos, formaturas e programas de rádio, com destaque para o programa "Na roda dos Esclarecedores" da Rádio Manancial FM.
O Rev. João d'Eça, é pregador preocupado em transmitir a mensagem do Evangelho Santo de Jesus Cristo, de uma maneira que todos entendam, a começar do menor para o maior, aliás, isto ele aprendeu com o seu primeiro pastor, Rev. Raimundo Teixeira de Sousa, que o ensinou as técnicas da Hermeneutica e a aplicação simples para a Homilética sagrada.
Tem entre seus amigos, pastores, presbiteros, diáconos e membros das igrejas em São Luís, que o admiram e o respeitam. Já assumiu cargo no Presbitério do qual é membro, sendo 2º Secretário, cargo este que exerceu com denodo, recebendo elogios dos seus pares, em face de ter feito um excelente trabalho na confecção das Atas das reuniões do PCMA.
O Rev. João d'Eça mantem uma página na Internet com o seu nome, onde ali ele expõe seu pensamento e também de outros escritores aos quais admira. Tem também uma veia poética e mantém suas poesias publicadas na grande rede e tem no prelo dois livros para publicar, sendo um que conta a história da sua avó paterna e um outro de ficção relacionado à vida do monge Martinho Lutero.
Esse é perfil de um homem resgatado por Deus e que pela Sua maravilhosa graça, tem levado avante um ministério abençoado, para a Glória do Senhor da obra.